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QUEM LÊ NÃO MORRE
Acadêmico: José Renato Nalini
"Quem lê vive mil vidas antes de morrer. Quem não lê, vive apenas uma, dizia George R.R.Martin. Mergulhar na leitura é o que permite sair da esfera estrita de nossa rotina, de nossas atribulações, de nossos microproblemas e concluir que a existência humana é muito mais rica do que pode perceber nossa mediocridade."

Quer dizer, morre menos! Ou seja: leitores de livros têm mortalidade reduzida em 20%. Foi o que apuraram pesquisadores norte-americanos. Ler livros reduziu um quinto dos riscos de mortalidade. A Uni¬versidade de Yale constatou boa vantagem na sobrevivência dos que liam 30 minutos por dia, quando com¬parados a não leitores.
É que os livros propiciam uma “leitura imersiva”, pela qual o leitor consegue fazer conexões entre o que está lendo e o mundo ao redor, as possíveis aplicações daquilo na vida real. Tudo melhora com a leitura: vocabulário, concentração, pensamento crítico, empa¬tia, comportamentos mais saudáveis, menos estresse. O conjunto na melhoria de todos esses processos cognitivos, leva a uma vida um pouco mais longa.
O Brasil ainda lê muito pouco. Mas é dever de todas as pessoas conscientes fazer com que as crianças se habituem com a leitura. Afinal, ler é viajar sem ter que fazer as malas. É visitar outras Nações sem ter de pagar passagem, nem exibir passaporte. É penetrar mentes alheias sem ser intruso e conhecer pessoas que nunca mais serão encontradas, até porque muitas delas já estão na eternidade, perscrutar suas mentes, partilhar suas alegrias e suas angústias.
Quem lê cresce e se transforma. Quem lê vive mil vidas antes de morrer. Quem não lê, vive apenas uma, dizia George R.R.Martin. Mergulhar na leitura é o que permite sair da esfera estrita de nossa rotina, de nossas atribulações, de nossos microproblemas e concluir que a existência humana é muito mais rica do que pode perceber nossa mediocridade.
Leio e cada dia mais. Vários livros ao mesmo tempo. Mal terminei de ler “Homens imprudentemen¬te poéticos”, de Walter Hugo-Mãe, li “Machado”, de Silviano Santiago, “O Dono da Banca”, biografia de Roberto Civita, escrita por Carlos Maranhão e comecei a ler “Rita Lee”, sua autobiografia que é muito divertida e me leva a tempos que também vivenciei, pois somos da mesma geração.
Memórias, biografias, autobiografias são hoje a minha predileção. Além das leituras obrigatórias para a sala de aula, pois o professor que não se recicla está condenado a ficar muito abaixo da capacidade e aptidões de seus alunos, todos antenados e viajantes do networking.




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