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O DESAFIO DA VOLTA ÀS AULAS
Acadêmico: José Renato Nalini
É essencial que o alunado tenha consciência de que ainda estamos longe do ideal em termos de habilidade cognitiva e que o manejo proficiente do idioma, além do domínio das operações básicas na aritmética, faz parte da solidez de uma formação adequada.

Quatro milhões de alunos da rede estadual da educação paulista voltam às classes depois das férias. O que há de diferente no retorno deste ano?
A preocupação com um intensivo esforço na revisão e recuperação dos conteúdos, principalmente português e matemática, nas primeiras três semanas de fevereiro. É essencial que o alunado tenha consciência de que ainda estamos longe do ideal em termos de habilidade cognitiva e que o manejo proficiente do idioma, além do domínio das operações básicas na aritmética, faz parte da solidez de uma formação adequada.
São Paulo se preocupa há muitos anos com a adoção de um currículo básico, tema que só agora é seriamente enfrentado pela União. Também possui estratégia de aprendizado inteligente, com programas como o Currículo Mais (+), o Foco Aprendizagem e outras técnicas interativas. O programa intensivo prosseguirá durante todo o ano. Além disso, prossegue a cruzada pela conectividade em todas as escolas, com o intuito de tornar a tecnologia mais acessível e afinada com os objetivos pedagógicos da escola pública.
Este ano se definirá a Base Nacional Comum, que não se confunde com o currículo, mas é um parâmetro, uma referência, a fim de que o conteúdo de ensinamentos oferecidos aos alunos seja implementado com autonomia pelos estados e municípios. Continua em andamento o plano de otimização da gestão das unidades escolares e tem-se plena consciência que todos os esforços da comunidade escolar, da família e da sociedade conduzirão as novas gerações para os padrões compatíveis com o investimento que se faz na educação pública.
São Paulo aplica praticamente um terço de seu orçamento na educação, o que não é pouco, em que se cuidando de um ano dramático, de contínua e acentuada queda da arrecadação. Os educadores e demais profissionais da área oferecem todo o seu empenho e idealismo para que o futuro reserve aos alunos de hoje a oportunidade de uma vida que corresponda com a consistência de seu aprendizado. Afinal, a escola se destina a permitir que todos os talentos desabrochem e continuem rumo à plenitude possível, a capacitar para o exercício profissional e a qualificar para o trabalho.

Diário de S. Paulo
02/02/2017




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