cadeira nº 15
LUIS GONZAGA PINTO DA GAMA
Fundador: Alberto Faria

Nasceu a 21 de junho de 1830, em Salvador (BA), filho de uma negra africana, Luísa Mahin, e de um fidalgo baiano de origem portuguesa pertencente a uma das famílias mais abastadas da região.

Foi vendido como escravo pelo pai, levado ao Rio de Janeiro e, posteriormente, para São Paulo, onde aprendeu as primeiras letras. Liberto, iniciou carreira repleta de percalços, pelo seu espírito rebelde. Concedida baixa no serviço militar, por insubordinação, e demitido do serviço público como amanuense da Secretaria de Polícia, em 1856. Sempre foi autodidata e embora tivesse reunido grande bagagem de conhecimentos jurídicos, não obteve o diploma de bacharel em São Paulo. Vivia desses conhecimentos que o tornariam um causídico acatado. Cultor das musas, publicou, em São Paulo (1859), as Primeiras Trovas Burlescas de Getulino.

Alberto Faria atribui a ele a fundação da imprensa humorística paulistana, devido à criação do Diabo Coxo (1864-65), jornal ilustrado que durou 1 ano. Colaborou no Cabrião (1866-67), de Américo de Campos e Antônio Manuel dos Reis. Liberal exaltado, dedicou sua vida à defesa da libertação dos escravos, sendo considerado justamente uma das maiores figuras do Abolicionismo. Entretanto, não chegou a ver a concretização dos seus sonhos, pois faleceu em São Paulo (SP), a 24 de agosto de 1882.

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