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27/9/2016
OS 90 ANOS DO POETA PAULO BOMFIM
Decano da Academia Paulista de Letras, o "Príncipe dos Poetas Brasileiros" completa 90 anos dia 30 de setembro.




No próximo dia 30 de setembro, o poeta paulistano e acadêmico Paulo Bomfim estará completando 90 anos de idade. Bomfim é conhecido também como o príncipe dos poetas brasileiros e é titular da cadeira 35 da Academia Paulista de Letras. Sobre ele, na mais recente edição de Aliás, a professora Fraya Frehse, do Departamento de Sociologia da USP, escreveu: “O aniversário é seu, mas também nós temos 90 anos a comemorar. Muito já se escreveu sobre você e sua obra de poeta, cronista e historiador, sobre sua sensibilidade única para entretecer pessoas e acontecimentos na trama do tempo de nossa cidade e, assim, revigorar o presente através do passado, o asfalto por meio da terra, o sonho através da lembrança, São Paulo por meio de sua história”.

Paulo Lébeis Bomfim nasceu em São Paulo em 30 de setembro de 1926, descendendo de bandeirantes e de fundadores de cidades. Iniciou suas atividades jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo depois para o Diário de São Paulo a convite de Assis Chateaubriand, onde escreveu durante dez anos "Luz e Sombra", redigindo também "Notas Paulistas" para o "Diário de Notícias" do Rio. Foi diretor de Relações Públicas da "Fundação Cásper Líbero" e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium.

Homem de TV, produziu "Universidade na TV" juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal 2, "Crônica da Cidade" e "Mappin Movietone" no canal 4. Apresentou no Rádio Gazeta, "Hora do Livro" e "Gazeta é Notícia".

Seu livro de estréia foi "Antônio Triste", de 1947, com prefácio de Guilherme de Almeida e ilustrações de Tarsila do Amaral. Em sua apresentação, Guilherme saudava o jovem estreante como "O novo poeta mais profundamente significativo da nova cidade de São Paulo". Já no primeiro livro recebeu o prêmio Olavo Bilac, da Academia Paulista de Letras, em 1948. Da comissão julgadora faziam parte Manuel Bandeira, Olegário Mariano e Luiz Edmundo.

Em 1951 publica "Transfiguração", depois vieram "Relógio de Sol", “Cantiga de Desencontro”, "Poema do Silêncio" e "Armorial" de profundas vivências ancestrais, onde o bandeirismo é projetado no reino mágico dos Mitos.

Em 1958, Paulo Bomfim lança "Quinze Anos de Poesia" e "Poema da Descoberta". "Sonetos" é de 1959 e na sequência "Colecionador de Minutos", "Ramo de Rumos" (1961), "Antologia Poética" (1962), "Sonetos da Vida e da Morte" (1963). "Tempo Reverso" (1964), "Canções" (1966), "Calendário" (1963), "Poemas Escolhidos" (1973) com prefácio de Nogueira Moutinho, "Praia de Sonetos" (1981), com prefácio de Almeida Salles e ilustrações de Celina Lima Verde, "Sonetos do Caminho" (1983), com prefácio de Gilberto de Mello Kujawski. "Súdito da Noite" (1992), com prefácio de Ignácio da Silva Telles e capa de Dudu Santos, "50 Anos de Poesia" com prefácio de Rodrigo Leal Rodrigues e "Sonetos" pela Universitária Editora de Lisboa.

As obras do poeta e acadêmico Paulo Bomfim tiveram tradução para o alemão, o francês, o inglês, o italiano e o espanhol.

Ele entrou para a Academia Paulista de Letras em 23 de maio de 1963. Em 1981 foi eleito Intelectual do Ano pela União Brasileira de Escritores, conquistando o "Troféu Juca Pato" e em 1991 recebeu o título de "Príncipe dos Poetas Brasileiros", da Revista Brasília e o prêmio "Obrigado São Paulo", da TV Manchete, além do Prêmio da União Brasileira de Escritores, por seus 50 anos de Poesia. Hoje ele é o Decano da Academia Paulista de Letras.





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