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Acadêmico: José Renato Nalini Jane Goodall, a primatóloga e conservacionista inglesa que esteve recentemente em São Paulo advertiu: “Não somos imunes à extinção!”.
Jane Goodall, a primatóloga e conservacionista inglesa que esteve recentemente em São Paulo advertiu: “Não somos imunes à extinção!”. Isso porque a humanidade insiste em continuar a se utilizar de combustíveis fósseis e a fazer prospecção em áreas que deveriam permanecer intocadas. Está chegando o momento do não retorno. “Se nós não mudarmos, nos unirmos e começarmos a fazer as coisas de maneira diferente, chegará o dia em que será tarde demais. Chegaremos ao ponto de não retorno da destruição ambiental. E, se nos importarmos com nossos filhos e os filhos de nossos filhos, então é hora de tomarmos uma atitude”. Mas as atitudes que governos tomam é sempre no interesse imediato de colheita de frutos e dividendos dessa democracia formal. É para alavancar a matriz da pestilência chamada reeleição. A primatologista, com 89 anos, é uma verdadeira amiga da natureza. Interessou-se por tudo e se fixou no estudo dos chimpanzés nas florestas da Tanzânia. Verificou que eles desapareciam e buscou melhores condições para a vida das pessoas que também viviam onde os animais viviam e que são questões dialogais. Quando uma espécie desaparece, põe em risco a existência das demais. Tudo é uma corrente cujos elos não podem ser rompidos. Continua a batalhar pela preservação do ambiente e diz que sua próxima grande aventura é a morte, para descobrir o que acontece depois. Ela tem esperança numa outra fase da existência. Tanto que escreveu a obra “O Livro da Esperança”, para animar infância e juventude a se tornarem guardiões do que ainda resta e que a insensatez do bicho-homem faz com que desapareça rapidamente. Não custa recordar: não é a Terra que corre perigo. É a vida. O planeta poderá continuar a existir. Mas prescindirá da espécie humana para isso. Só que a ignorância e a ambição não deixam a cegueira do mundo enxergar o que é óbvio. Muitas mortes ainda serão causadas pelo mau uso do petróleo, pela derrubada do que resta de verde, pela poluição generalizada de terra, água e ar. Ah! Insensatez! Até quando? Publicado no Diário do Litoral, em 12/02/2024 voltar |
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