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Acadêmico: José Renato Nalini Tom Zé toma posse na Academia Paulista de Letras.
Cintilante e Luminosa posse de Tom Zé na Academia Paulista de Letras A Academia Paulista de Letras viveu uma noite mágica na quinta (17), quando da posse de Tom Zé na Cadeira 33, vaga com a lamentada partida de Jô Soares. Desde as quatro da tarde lá estava ele, com seus músicos, ensaiando para cantar depois da solenidade formal. Perfeccionista, exigente, meticuloso, só deixou o palco minutos antes da invasão do auditório pelas centenas de fãs e amigos que quiseram prestigiá-lo. O discurso de recepção do Maestro Júlio Medaglia foi um primor de original criatividade. Fez um retrospecto preciso da importância de Tom Zé para a poesia, a música e para a cultura brasileira. Projetou imagens históricas do novo imortal, resgatou sua passagem pelos festivais da Record, no quarto dos quais ganhou em 1968 com a clássica “São São Paulo, meu amor”, hoje um verdadeiro hino bandeirante. Foi uma oração preciosa, que gerou emoção e comentários os mais encomiásticos. Tom Zé falou com o coração, agradecendo ter sido eleito pelos intelectuais paulistas e em seguida cantou três composições, fazendo os presentes acompanhá-lo no refrão. A primeira foi “Menina Jesus”, depois “Augusta, Angélica e Consolação” e, por último, “Vá tomar”. Aplaudidíssimo, em pé, por longos minutos, mostrou sua vibração e orgulho por ter se tornado imortal bandeirante. Um coquetel de confraternização manteve os presentes durante várias horas na sede do Largo do Arouche. Dentre as inúmeras autoridades que estiveram na Academia para aplaudir e abraçar Tom Zé, destacam-se o Dr. Paulo Adib Casseb, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, o ex-Presidente do TJSP Paulo Dimas De BellisMascaretti, os desembargadores Ana Paula Zomer, José Henrique Arantes Theodoro, Roberto MacKraken e Geraldo Wohlers, os juízes Débora Ciocci e Luciano Gonçalves Paes Leme, o fundador da FIPE e pesquisador Carlos Antonio Luque, o musicólogo Arthur Netrovsky, Mônica Monteiro, Diretora Executiva do Grupo Bandeirantes, Ercília Lobo, viúva de Zuza Homem de Mello, Ana Luíza Martins, filha de Anna Maria Martins, Lucia Helena Andrade Gomes, Presidente da Academia Jundiaiense de Letras, o jornalista Eugênio Bucci, além dos acadêmicos Maria Adelaide Amaral, Betty Milan, Djamila Ribeiro, José Gregori, José Pastore, José de Souza Martins, Maurício de Souza, João Lara Mesquita, Rubens Barbosa, Synesio Sampaio Góes Filho, Márcio Scavone, Dom Fernando Antonio Figueiredo, Michel Temer, Antonio Penteado Mendonça, Júlio Medaglia, Gabriel Chalita e Renato Nalini. (Por José Renato Nalini) Publicado no jornal Folha do ABC em 02 12 2022 voltar |
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