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Acadêmico: José Renato Nalini Os próximos anos serão decisivos para o futuro da humanidade.
Ajude a salvar o mundo Os próximos anos serão decisivos para o futuro da humanidade. A continuar a insensatez da destruição do verde, da poluição generalizada, da exclusão dos pobres, os piores vaticínios se concretizarão. Antes do previsto, encerrar-se-á a aventura do bicho-homem neste Planeta. Governos, que são sustentados pelo povo para zelar pelo bem de todos, perverteram-se na maior parte da Terra. A política profissional cuida é de enriquecer os eleitos e de eternizá-los no poder. Não se espere do Estado aquilo que a cidadania precisa fazer como autêntico exercício de legítima defesa. A lucidez de algumas lideranças cidadãs impediu que a catástrofe chegasse. Mas é preciso arregimentar mais humanos lúcidos, convictos de que a participação de cada um é que poderá adiar o caos e conceder mais tempo, até à utópica, mas desejável, conversão de todos os homens. Há bons exemplos. A Construtora M.Bigucci é prova eloquente de que uma família bem formada e coesa tem condições de prosperar no seu negócio e contribuir, efetivamente, para aprimorar o convívio. A empresa foi considerada a mais eficiente em seu ramo. Todavia, o seu lema não é exclusivamente fazer negócios. Faz isso, e muito bem. O plus é colaborar com tudo aquilo que torne a sociedade mais harmônica e mais feliz. Edita a revista infantil “Turma do Biguccino”, adequadamente afinada com a cultura ESG, da sigla em inglês para tratamento simultâneo e conciliado das questões ambientais, sociais e de governança corporativa. A edição anterior contemplou os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030 da ONU. No número 19, de dezembro de 2021, oferece noções importantes para a sustentabilidade, informando os pequenos leitores de que 72 da poluição vem dos automóveis, o diesel é o combustível mais poluente, enquanto a energia elétrica é aquela que menos polui. Estimula a prática da compostagem, recomendando que os resíduos orgânicos sejam convertidos em fertilizante e deixem de poluir as cidades. De forma lúdica e agradável mostra ao leitor que o estilo de vida de cada um interfere no planeta. Tudo o que se compra, usa ou se come, tem impacto no meio ambiente. Uma consciência ecológica é essencial para que as próximas gerações possam também usufruir dessa maravilhosa dádiva que é a existência. Dom gratuito da Providência. Jogos interessantes ensinam a identificar ações que reduzem a poluição. Não é impossível reciclar os resíduos, optar pelo trabalho sem papel, utilizar-se de energia fotovoltaica, produzida a partir da luz do sol. É preciso também incentivar as crianças a coletarem sementes, que são desperdiçadas na arborização das ruas. Ninguém as recolhe e elas são levadas pela chuva ou fenecem antes de germinar. Todas as cidades brasileiras carecem de verde. Pesquisadores indicam uma deficiência de um bilhão de árvores, cifra que – infelizmente – só tende a crescer, com o extermínio da Amazônia e dos demais biomas, inclusive a nossa maltratada Mata Atlântica. A M.Bigucci atua também no “S” do conceito ESG. Mantém grupo de voluntários big riso, que visita os hospitais e oferecem entretenimento aos enfermos. Seres bondosos se transformam em palhaços para alegrar crianças cancerosas. Já na governança corporativa, o propósito da empresa é considera todos os envolvidos na cadeia de produção como personagens importantes, independentemente de sua função, cargo, gênero ou raça. Os valores explicitados são: ética, organização, planejamento, transparência, anticorrupção e responsabilidade. Uma das iniciativas é cativar a vizinhança e ajudar os que estão mais próximos, num projeto chamado big vizinhança. Tudo isso é transmitido de maneira a atrair a infância, como jogo dos sete erros e a “cruzadinha”, esquema facilitado para familiarizar a criança com a prática das palavras cruzadas, mediante inserção de informações saudáveis, como preferir se alimentar de frutas, vegetais e produtos naturais, evitando-se – o quão possível – os industrializados. Também optar por transporte menos poluente, usar objetos retornáveis, tomar banho mais rápido e usar com prudência esse bem precioso e finito que é a água. Traz informações como a de que todos os anos, doze milhões de toneladas de plástico são lançados ao oceano. Pedaços de garrafas pet, copos, canudos, sacolas, brinquedos e muitos outros objetos são fatais para a fauna marinha. Daí a relevância da coleta seletiva. A tarefa “detetive” propõe à criança identificar os ODS contidos na revista, reforçando a disseminação dessa importante política planetária e humanitária. Enfim, a “Turma do Biguccino” é uma excelente forma de criar consciência ecológica a partir da infância, algo que a Constituição de 1988 impôs ao governo e à sociedade no artigo 225, mas negligenciado nos últimos anos. Quando titular da Secretaria da Educação, já contara com Milton Bigucci, sua filha Roberta e outros integrantes da empresa, na “Adoção Afetiva”, que visava aproximar a família e a sociedade das escolas públicas. Vejo que essa vocação persistiu e quem ganha com isso é a comunidade. Que outras empresas e cidadãos sigam esse exemplo. Publicado no Blog do Fausto Macedo/Opinião/Estadão Em 24.01.2022 voltar |
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