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Acadêmico: José Renato Nalini "Grande parte das pessoas, ao iniciar num serviço novo, percebe que a escola não as preparou adequadamente."
Grande parte das pessoas, ao iniciar num serviço novo, percebe que a escola não as preparou adequadamente. Muita teoria, muita decoreba, pouca seriedade de parte a parte produz uma multidão que não sabe trabalhar. O que fazer? A solução está na educação corporativa. Há muito tempo a GM começou a cuidar da capacitação de seus funcionários. Mais exatamente, em 1927. Os resultados são magníficos. A Universidade Corporativa oferece a um contingente que já está a desempenhar atividades remuneradas, aquilo que falta para formar o sentido de pertencimento à categoria. O aprendizado é focado nas reais necessidades do setor. Enfrentam-se suas especificidades, abre-se o horizonte para as perspectivas do funcionário se nele permanecer. Oferece-se um panorama completo de algo que, até então, ele desconhecia. Qual um autômato, cuidava das tarefas que lhe eram transmitidas pelo chefe, sem ter noção de sua relevância em toda a operacionalidade da estrutura. A expressão é quase vulgar, mas é o jogo do “ganha-ganha”. O profissional é valorizado e a corporação passa a contar com alguém mais qualificado e, o principal, um servidor agora engajado no negócio. Não é um conhecimento de que fará uso depois de muito tempo, como ocorre com as graduações convencionais. Não: ele passa a se servir desse novo manancial de conhecimento de imediato. A cada dia aprende uma coisa nova e volta entusiasmado para o trabalho. É o ensino personalizado, que já existiu na História da Humanidade mas que foi sendo tolamente abandonado no percurso. As “Corporações de Ofício” do medievo cuidavam de preparar os substitutos para os artesãos, especialistas que eram verdadeiros artistas. Todos tinham aprendizes e eles aprendiam fazendo. Não o que a escola normalmente oferece: tentar ensinar esperando que os ouvidos ouçam. Quando eles estão pensando em outra coisa ou então mergulhados no mundo digital, muito mais atraente do que as aulas expositivas. O ideal é fazer um curso do tamanho das reais necessidades do setor que desempenha aquela atividade. Preparado por quem conhece por dentro a corporação. E que tem experiência para detectar quais suas falhas. É fantástica a otimização do desempenho e fabuloso verificar que, à medida em que o curso se desenvolve, a participação do aluno enriquece um conteúdo que vai sendo produzido por todos, pelo conjunto, sem aquela velha repartição entre quem não sabe e quem detém o conhecimento. A sedução da educação corporativa mudará o mundo. Já está mudando onde ela é levada a sério. *JOSÉ RENATO NALINI é Reitor da Uniregistral, a Universidade Corporativa dos Registradores Imobiliários de São Paulo. Publicado no dia 21 de fevereiro, no Jornal de Jundiai. voltar |
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