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INOVAR, COOPERAR E CRESCER
Acadêmico: José Renato Nalini
"O fim do emprego e a necessidade de sobreviver incita a juventude inquieta e antenada na tecnologia a inovar."

Os verbos mais relevantes neste século XXI são inovar, criar, empreender, colaborar e dialogar. Quem permaneceu à espera de que tudo continuasse a acontecer do jeito que acontecia há algumas décadas se assustou com os avanços da ciência e da tecnologia. Nem a ficção científica poderia ousar tanto! O mundo é outro e ainda não mostrou tudo aquilo que acontecerá nos próximos anos. Só se sabe que a vida não será como hoje. E não se pode prever como é que ela será.

O fim do emprego e a necessidade de sobreviver incita a juventude inquieta e antenada na tecnologia a inovar. O mundo empresarial precisa se abrir para a nova realidade. Empresas estáveis e aparentemente seguras não costumam ouvir os jovens sonhadores que pretendem transformar a face da Terra. Por sua vez, as startups não têm capital para investimento no sonho. Só que se ambas se derem as mãos, muita coisa boa poderá acontecer. E já está acontecendo. Infelizmente, mais no restante do planeta do que no Brasil.

Um dos exemplos é a gigante industrial Siemens, que investe quatro bilhões de dólares anuais em pesquisa e desenvolvimento e a Ayasdi, empresa inovadora de aprendizagem automática. Esta pequena empresa ganhou o Prêmio Pioneiro Tecnológico do Fórum Econômico Mundial. Sua missão é fornecer à Siemens soluções para desafios complexos ao extrair ideias de vastas quantidades de dados.

Não é simples estabelecer uma colaboração como essa. Exige-se significativo investimento de ambas as partes, até se adote uma estratégia firme, busca de parceiros apropriados, estabelecimento dos canais de comunicação, alinhamento de processos e oferta de respostas flexíveis às novas condições, tanto dentro como fora da parceria.

O Brasil ainda engatinha em projetos como esse. Lamentavelmente, a indústria brasileira como um todo não se preparou e está sucateada ante a profunda mutação ocasionada pela 4ª Revolução Industrial. Daí a urgência de recrutar a juventude que já nasceu com circuitaria neuronal digital e tentar superar o fosso hoje aparentemente intransponível entre o que a sociedade contemporânea exige e aquilo que a inércia pode oferecer.

Talvez o Brasil surpreenda ao ofertar respostas viáveis no estabelecimento de canais de desenvolvimento de empatia, de compreensão, de aproximação entre setores desacostumados dessa urgente precisão de construção de pontes e de demolição de muralhas e preconceitos. É a esperança de dias melhores para a triste Nação, imersa na indefinição e sem bússola confiável que permita encarar com esperança os tempos que virão.




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