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SALVAR A TERRA
Acadêmico: José Renato Nalini
"Todos estamos a correr o mesmo risco: tornar a vida inviável neste Planeta maltratado, que sofre permanente ataque provindo de nossa ignorância e irresponsabilidade. "




Essa é a missão urgente a que todos temos de nos devotar. Independentemente da profissão, da ida¬de, do lugar onde mora. Todos estamos a correr o mesmo risco: tornar a vida inviável neste Planeta maltratado, que sofre permanente ataque provindo de nossa ignorância e irresponsabilidade.
Todos os diagnósticos já foram elaborados e re¬feitos. Até os céticos sabem que o Planeta se cansou de tantas agressões. Precisamos levar a sério as advertências dos cientistas e assumir os compromissos que podem ser sintetizados nos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável.
O primeiro é acabar com a pobreza em todos os lugares. Embora pobre seja aquele a quem falte o essencial, a miséria está à nossa vista. O Brasil com seus 12 milhões de desempregados, mais aqueles que já desistiram de procurar emprego, é um exemplo de Nação em que o número de pobres só tem feito crescer.
O segundo é acabar com a fome e pregar a segurança alimentar. Para isso, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável, aquela que não precisa destruir o ambiente para alimentar a população.
Boa saúde e bem-estar é a terceira meta. Vida saudável, promover o bem-estar para todos em todas as idades. O quarto é a educação de qualidade, que começa em casa, vai para a escola e permanece durante toda a vida. A vida é contínuo aprendizado. Dia em que não se aprende nada é dia perdido. O quinto objetivo é a igualdade de gênero: empoderar principalmente mulheres e meninas. O sexto é água limpa. Parar de poluir os rios, recompor matas ciliares, plantar árvores. Defender a flora.
O sétimo é a energia limpa. Assegurar acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível, para que todos tenham energia. Trabalho decente é o oitavo objetivo. Promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável. Criar empreendedores, pessoas polivalentes, que não se fiem nos empregos tradicionais, pois estes estão sumindo.
Inovação é a palavra de ordem. Construir infraestrutura resiliente, promover industrialização sustentável e ousar. O décimo ponto é a redução da desigualdade entre pessoas e entre nações. Construir cidades sustentáveis, que sejam verdadeiras autarquias e produzam tudo o que os seus habitantes necessitam para viver dignamente. Consumo consciente é o número doze: não há motivo para gastar mais do que o necessário. Em décimo terceiro lugar, tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Cuidar também dos oceanos, pois os mares também estão sendo maculados por nossa insensatez.
Toda espécie de vida merece nosso carinho. Cada ser humano tem o dever de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres e das florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e estancar a perda de biodiversidade.
Paz e Justiça é outra meta a que as pessoas sensí¬veis hão de se devotar. Promover sociedades pacíficas e inclusivas, que não dilapidem os escassos recursos naturais, praticamente esgotados diante de uma des¬truição incessante. Tudo isso pode ser feito mediante parcerias, palavra que ainda tem muito a mostrar no sentido de edificar um convívio solidário e justo, sem preconceito, mas de forma cada dia mais harmônica.
Essa responsabilidade não é dos governos, que têm se mostrado insensíveis quando se cuida de alte¬ração climática e extinção das florestas. A Escola tem compromisso com a disseminação dessa consciência de salvação da Terra, pois é ali, na sala de aula, que crianças e jovens recebem a mensagem que depois re¬plicarão em casa e em outros ambientes.
O mundo inteiro está preocupado com os desti¬nos do Planeta, frágil e cada vez mais superpovoado. Há um projeto chamado “A Maior Aula do Mundo”, que une todas as disciplinas e todos os professores para que, em seus misteres, conscientizem a criança e o jovem. Minha geração falhou e não entendeu que os recursos finitos estavam se exaurindo. Mas quem res-ponderá por essa incúria, negligência e, infelizmente, até má-fé de muitos, serão as futuras gerações.
A esperança é que ainda dê tempo de evitar o pior. Mas isso depende de todos os habitantes da Ter¬ra, não do grupo minoritário dos ambientalistas.



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