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Acadêmico: Gabriel Chalita "Há escolas que já perceberam que o processo de ensino e aprendizagem é facilitado quando o aluno compreende a razão pela qual está aprendendo."
Há uma febre entre adolescentes e jovens querendo fazer sucesso nas redes sociais. Tornar-se celebridade na internet parece mais simples, mais barato, mais rápido. Há youtubers de vários estilos arregimentando milhões de seguidores. Vídeos com humor. Vídeos que despertam curiosidade. Vídeos com dicas de beleza, saúde, elegância, alimentação etc. Cada um vai construindo o próprio estilo. Há aqueles que promovem suas músicas, sua arte. E o que isso tem a ver com a educação formal? Há escolas que já perceberam que o processo de ensino e aprendizagem é facilitado quando o aluno compreende a razão pela qual está aprendendo. Há uma fase na vida em que a maturidade cognitiva admite diletantismos intelectuais. Abstrações. Elegâncias que fazem bem à alma. Sem essa maturidade, entretanto, é preciso que o aprendiz entenda a razão pela qual ele está aprendendo. Aprender a ser um youtuber envolve vários processos do conhecimento. Aprende-se a falar, a se comunicar com clareza, a ter um estilo. Só aí já vale o longo percurso. Falar corretamente é desafiador. Aprende-se a pesquisar. Quem quer escrever, dirigir ou apresentar vídeos sobre nutrição tem que aprender a escolher onde e como pesquisar, tem que saber relacionar e sintetizar. Aprender a construir um texto. Próprio. Autêntico. Seja no humor ou no jornalismo. Na arte de divertir ou na arte de transformar. Há uma outra questão fundamental nas escolas que ensinam a ser um youtuber. Os alunos têm um problema para resolver, um vídeo para produzir. E precisam, para isso, percorrer todo o processo de execução. E chegam a um produto final. Escolas preparam para a vida e se valem da vida para se reinventarem. Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de SP) | Data: voltar |
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