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PROTAGONISMO HÍGIDO
Acadêmico: José Renato Nalini
A juventude é o período das experiências e das percepções que perduram durante toda a existência.

Fico extremamente gratificado quando vejo um protagonismo saudável de jovens que enfrentam dificuldades e conseguem êxito nos mais diversos setores. A juventude é o período das experiências e das percepções que perduram durante toda a existência. É o momento efêmero em que os sonhos parecem todos factíveis e em que se acredita na onipotência da mocidade.

Como é bom verificar que há moços concorrendo a bolsas de estudo no exterior e se dão bem, conseguindo estágios que transformarão sua vida. Quem vive num outro País, que tem outro idioma, outra cultura, outras tradições, hábitos e costumes, se voltar para a sua Pátria retornará recarregado de um arsenal potencialmente capaz de mudar sua vida e a de muitas outras pessoas.

Investir num treinamento para adquirir proficiência numa outra língua, estudar matemática nos finais de semana para concorrer à Olimpíada, produzir filmes para veiculação de temas institucionais nas redes sociais, escrever ensaios, crônicas, contos e poemas, tudo isso evidencia que o talento corre solto e a mocidade se prepara rumo ao Brasil com que sonhamos e temos o direito de sonhar.

É uma satisfação constatar que há corais, bandas, fanfarras, conjuntos musicais e orquestras jovens. A música é a suprema artífice da sensibilidade. Quem consegue dominar um instrumento se transporta para uma outra esfera, na transcendência comprovadora de que o ser humano é, efetivamente, a primícias entre as criaturas deste mundão de Deus.

Ainda há teatro, oficina de literatura e de leitura e jovens visitando hospitais, asilos, casas de repouso, hospitais e presídios. Partilham seus conhecimentos com aqueles que precisam de um olhar carinhoso. E o jogo é de verdadeiro “ganha/ganha”. Quem se propõe a dividir acaba multiplicando.

E o que dizer do esporte? A prática desportiva ensina a atuar em equipe, a somar esforços, a se esforçar, a aprender a observar regras, a ganhar e também a perder. Quantos jovens assumem esse protagonismo saudável e dão exemplo estimulante de que o Brasil tem jeito, de que somos maiores do que as crises, de que o bem prevalecerá sobre o mal e que tudo isso depende exclusivamente de nós mesmos.



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