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4/10/2020
"A LINHA DE CORTE É A VERDADE"
A ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS agradece a ZUZA HOMEM DE MELLO a suprema dádiva de tê-lo como confrade nestes últimos dois anos, com a certeza de que sua memória perdurará eternamente.

Zuza Homem de Mello, que Elis Regina fazia questão de chamar pelo prenome José Eduardo nos deixou sem avisar.

O paulistano que nasceu com ouvido absoluto, extraía melodias de vários instrumentos, mesmo antes de estudar música nos Estados Unidos, inclusive na famosa Juilliard de New York. Deixou a engenharia para se devotar inteiramente à sua vocação.

Esteve conosco na Academia Paulista de Letras onde chegou consagrado durante pouco tempo. Mas iluminou o cenáculo com sua alegria, seu bom-humor, seu companheirismo, sua fidalguia de grande cavalheiro.

Sua obra atravessa gerações, pois acolhia todos os ritmos e todas as expressões sonoras melodiosas, desde que executadas com alma. O seu critério para apreciar o belo era a verdade. Por isso a frase extraída de sua pequena síntese autobiográfica para o livro dos 110 anos da APL: “A linha de corte é a verdade”.

Sua prolífica produção na TV, rádio, jornais, completou-se com livros que multiplicaram a legião de seus fãs e, durante esta fase de pandemia, participou de inúmeras lives com DJs de várias tendências, mostrando como aquilo que é verdadeiro e bom consegue atravessar gerações.

A ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS agradece a ZUZA HOMEM DE MELLO a suprema dádiva de tê-lo como confrade nestes últimos dois anos, com a certeza de que sua memória perdurará eternamente.



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