|
||||
![]() | ||||
![]() Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça A missão do seguro é proteger a sociedade, garantindo aos segurados o pagamento das indenizações
Carnaval e seguro Hoje começa, ou melhor, segue em frente porque começou já faz tempo, o carnaval brasileiro. Festa que sacode o país de sul a norte, o carnaval tem tons e tipicidades que diferenciam as várias regiões, emprestando a cada festa cores próprias que são mais ou menos parecidas, mas nem de longe semelhantes. Em cada região, ou até em cada estado, a festa acontece num determinado ritmo, com as marcas dos diferentes passados acrescidas da modernidade das várias “tribos” brasileiras. Mas um ponto é comum, tanto faz o lugar. A alegria, a vontade de se soltar, de fazer o que quiser como quiser, é marca registrada nacional. Todos os carnavais, dos bloquinhos às grandes escolas de samba que se apresentam nos sambódromos do país, todos, sem exceção, trazem em si a alegria, a festa espontânea, a vontade de entrar de sola e dividir com milhões de outras pessoas a possibilidade de se esbaldar na folia que corre solta, nos mais variados cenários. Ou não. Tem quem não goste de folia, quem não viaje na música alta, na dança ensandecida, nos encontros e desencontros que são a marca da festa. Gente que prefere o bem bom do sossego numa montanha, numa praia menos cheia ou até mesmo ficar em casa e assistir o carnaval pela televisão; ou não assistir, pegar um bom livro e passar os feriados lendo. Cada um sabe de si e faz o que achar melhor, ou o que der, porque nem sempre é possível realizar as vontades. Tanto faz, carnaval é carnaval de um jeito ou de outro. Hoje pouca gente lembra, ou sequer sabe, que o carnaval foi a forma que a igreja encontrou para recompensar e preparar o povo para os sacrifícios da quaresma. Com o tempo, a festa adquiriu vida própria, aos poucos foi consolidando o seu lado pagão, sua quase orgia generalizada, marcando a cadência da vida que se espraia, livre, leve e solta, pelos quatro dias – atualmente encompridados para até dois meses, em nome da política e dos negócios que, neste período, “bombam”, gerando empregos e dinheiro para milhares de pessoas que não estão na festa para se divertir, mas para trabalhar. O ponto comum do carnaval, tanto faz onde e como, é, além da alegria, da dança e dos encontros e desencontros, o aumento dos acidentes de todos os tipos, que atingem até os que preferem descansar, mas que nem por isso se livram da possibilidade de uma colisão na estrada ou um tombo no lugar escolhido para descansar. Como reza a lei de Murphy: “Se alguma coisa pode dar errado, dará!” É só questão de sorte e de tempo. Em algum momento, o indesejado chega, com mais ou menos gravidade. Nesse momento, o melhor amigo da vítima, seja ela quem for e independentemente da dor, é uma apólice de seguro que cubra os danos sofridos. O seguro não tem o dom de evitar o acidente ou de sofrê-lo no lugar do segurado, mas a indenização pode fazer toda a diferença entre o desespero pela perda e o conforto pela certeza de que o valor econômico será reposto. A missão do seguro é proteger a sociedade, garantindo aos segurados o pagamento das indenizações devidas, em função de eventos cobertos pelas apólices. Isso vale para o momento antes da catástrofe ou antes da festa. Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, kem 03 03 2025 ![]() ![]() |
||||
Largo do Arouche, 312 / 324 • CEP: 01219-000 • São Paulo • SP • Brasil • Telefone: 11 3331-7222 / 3331-7401 / 3331-1562. |