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O CONFORTO DO SEGURO
Acadêmico: Antonio Penteado Mendonça
Menos de 25 dos carros da frota nacional são segurados, o que confirma o desconhecimento que deixa muita gente em situações nem sempre com final feliz.         

Duas semanas atrás, meu carro me deixou na mão e eu precisei um guincho, às dez horas da noite. Quem já ficou parado numa rua relativamente deserta, num bairro que vai entrando nos noticiários pelo aumento dos assaltos até há pouco tempo quase que inéditos, sabe que a situação não é confortável.

Além disso, duvido que a maioria dos leitores deste artigo saiba onde encontrar um guincho às dez horas da noite. Eu, com certeza, não sei, mas tenho um recurso extremamente eficiente para me tirar dessa e de outras situações complicadas ou perigosas. Tenho minha apólice de seguro de veículo que me oferece, além da garantia do carro, uma série de serviços, entre eles, o tão importante guincho, que foi buscar meu carro e que chegou em menos de vinte minutos.

Esperar por um guincho parado em um lugar onde você pode ser assaltado, ainda que dentro do carro, não é agradável. Não tem como não ficar preocupado, morando numa cidade como São Paulo, onde os índices de violência são altos e os assaltos acontecem vinte e quatro horas por dia, ainda mais quando a vítima é fácil, está dentro de um carro parado e não tem como se defender diante de um assaltante armado com um pequeno canivete.

Liguei para a seguradora, solicitei o guincho, que a atendente – bem-educada  e bem treinada – me disse que chegaria em até uma hora e segui no telefone, preenchendo a documentação necessária para o salvamento ser realizado, de acordo com o meu seguro.

Mal tinha acabado de falar com ela e o guincho parou ao meu lado. Cinco minutos depois, o táxi enviado pela seguradora parou ao lado do guincho. Confesso que fiquei muito aliviado. Apesar do perrengue, não fui assaltado, não sofri nenhum tipo de violência e rapidamente fui socorrido por quem entende do assunto e que, ainda por cima, levou meu carro para a central da seguradora, impedindo que ele fosse depredado durante a noite.

Se eu não tivesse seguro, provavelmente só conseguiria socorro no dia seguinte e eu e o carro ficaríamos sujeitos à boa vontade do anjo da guarda para evitar uma violência contra mim ou contra ele, desde o momento em que me deixou na mão até eu retornar ao local da pane, depois de tê-lo deixado abandonado durante toda a noite.

Entre secos e molhados, situações como essa não são raras e milhares de pessoas já passaram pelo desconforto de ficar na mão, num lugar ermo, de noite e sem ter para quem pedir socorro.

É aí que uma apólice de seguro de veículo faz toda a diferença. O seguro existe fundamentalmente para garantir a reposição de danos cobertos. Mas ele vai muito além e, atualmente, a imensa maioria das apólices oferece facilidades como um guincho num momento de aperto, que, na situação em que eu estava, foi tão ou mais importante do que pagar os prejuízos do carro.

É incrível, mas a maioria das pessoas não tem noção disso. Aliás, menos de 25 dos carros da frota nacional são segurados, o que confirma o desconhecimento que deixa muita gente em situações nem sempre com final feliz.                       



Publicado no site do SindsegSP, 21 de abril de 2023.




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