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13/3/2023
ESCOLA DA VIDA DE RICARDO BELLINO CELEBRA 15 ANOS
20 de março, 10h, na Academia Paulista de Letras, a Escola da Vida de Ricardo Bellino celebra 15 anos, criando um marco no empreendedorismo nacional.

No Dia Internacional da Felicidade, instituído pela ONU, a Escola da Vida de Ricardo Bellino celebra 15 anos criando um marco no empreendedorismo nacional, em harmonia com o desenvolvimento humano sustentável.
 
A celebração não poderia ser mais simbólica, e acontecerá no dia 20/03, as 10h, na Academia Paulista de Letras, homenageando os mais representativos empreendedores do cenário nacional.


Por Sandra Teschner
 
Embora ler numa mesma sentença, Felicidade e Empreendedorismo possa ser interpretado como um paradoxo, na verdade há mais consonâncias, do que se pode, numa primeira vista, enxergar. Em plena terceira década do século XXI, se você ainda acha que ser feliz é uma emoção individual e efêmera, caracterizada por prazeres e alegrias, está distante de uma fonte insecável de riquezas, de uma economia representada inclusive por marcador próprio, o FIB (Felicidade Interna Bruta), e grande balizadora contemporânea de políticas públicas e organizações extremamente bem-sucedidas.
 
Um outro marcador relevante lançado anualmente nessa mesma época, pela Fundação Gallup, é o ‘World Happiness Report ‘que traça mundialmente um relatório de bem-estar em quase todos os países do mundo, e que traz informações pertinentes para melhor atuação, nas mais diversas áreas, a partir da percepção de bem-estar das pessoas.
 
O dia 20 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas em 2012 para ressaltar a Felicidade como  “um objetivo humano fundamental”, reconhecendo ainda a necessidade de se aplicar um enfoque mais inclusivo, equitativo e equilibrado, promovendo o  desenvolvimento sustentável em sua totalidade. No texto original da assembleia que deu origem a data, a ONU sugere ainda que as organizações, bem como a sociedade civil, promovam atividades educativas e de conscientização sobre o tema.
 
Assim a escolha, para a Escola da Vida,  não poderia ser mais assertiva, um bom dia para reconhecer, agradecer e celebrar, - verbos por sinal bem alinhados com o tema, mas vai além, trata-se de traçar um marco do empreendedorismo nacional que se posta consoante com o ‘Zeitgeist’, o espirito do tempo atual: Aumento de produtividade e eficiência,  alinhados à sustentabilidade - que é a capacidade de suprir as necessidades atuais, dando alicerce às gerações futuras,  nos âmbitos sociais e emocionais, ambientais e econômicos.

Nas palavras de Bellino “Felicidade Precede o Sucesso”
 
Ser feliz passa a impulsionar o lucro nas organizações, não é um dado utópico, é ciência derivada de estudos nas mais diversas instituições de peso do planeta, como Harvard, Yale, Stanford, para citar algumas. A ciência da felicidade une pesquisas robustas nas áreas de psicologia positiva, neurociência, neuropsicologia, ciências sociais. Toda essa gama analítica possibilita entendimento do que faz as pessoas felizes, do que faz as pessoas infelizes e do impacto causado por essas variáveis.
 
Segundo o “Harvard Business Review”, colaboradores felizes são 31 mais produtivos, 85 mais eficientes, 200 mais criativos, e 300 mais inovadores. Ambientes positivos impactam no azul dos números mesmo Organizações são pessoas movimentando sistemas e produtos para outras pessoas, aquelas que investem numa gestão positiva têm ainda 55 menos demissões.
 
A Economia da Felicidade investiga os fatores por trás da felicidade das pessoas, usando não apenas conceitos e fundamentos econômicos, mas também as ferramentas da ciência da felicidade. A relação entre as características econômicas, sociais e demográficas e o nível de felicidade reportado pelos entrevistados é analisado estatisticamente com técnicas de econometria, para que se compreenda, o que torna alguns indivíduos mais felizes do que outros. Contribuições nessa área se baseiam em trabalhos de vencedores do Prêmio Nobel como, Daniel Kahneman, Amartya Sen e Gary Becker.
 
Quando Milton Friedman citou na TIME dos anos 1970, que o “negócio do negócio é o negócio” e qualquer desvio desse olhar deveria ser penalizado, ele certamente não imaginou que sua frase, embora continuasse válida no próximo século, viria a carregar um sentido bem diferente ao lucro a qualquer custo; o que hoje sabemos é que o negocio continua tendo o objetivo de dar lucro, mas os critérios são outros, não mais à custa da saúde de pessoas, nem da destruição socioambiental.
 
O grande propósito da Escola da Vida é criar ecossistemas positivos, ecoando a cultura do empreendedorismo a partir de pessoas realizadoras, possibilitando às novas gerações prevalecerem-se desse rico conhecimento. E essa missão se dá, muito além de construções físicas, de paredes limitantes. O resultado encoraja a conquistas de riquezas tangíveis e de valores incomensuráveis intangíveis, como relações interpessoais, saúde, sentido de vida, espiritualidade, prosperidade.
 
Todos nós temos uma narrativa pessoal que molda nossa visão do mundo e de nós mesmos.  Mas às vezes nossa voz interior, não entende direito.  Ao escrever e editar nossas próprias histórias, podemos mudar essa percepção, identificar os obstáculos que se interpõem ao nosso bem-estar pessoal.  Ricardo Bellino é um mestre em ressignificar, em contar uma nova história com o ponto de vista de um amigo incentivador. E é esta visão colaborativa e compartilhada que alicerça a fundação da Escola da Vida.
 
A celebração do dia 20 de março conta com uma nova edição do livro da Escola da Vida, quando serão Diplomados grandes nomes cujas trajetórias serviram de fonte e inspiração para a obra entre eles: Abilio Diniz, Elie Horn, Chaim Zaher, Ricardo Amorim, Maurílio Biagi, Alberto Saraiva, André Esteves, Rodrigo Galindo, Eliana, Flávio Augusto, Carlos Wizard, Alexandre Frank, Edu Lyra, Luiza Helena Trajano, José Isaac Peres, Ozires Silva, Leon Feffer, Roberto Medina, Caito Maia, Alexandre Costa, José Carlos Semenzato, Alex Atala, Rachel Maia, João Carlos Martins, Eduardo Kobra, Nizan Guanaes, Juliano Custodio.
 
E quanto a mim, tive o privilégio de escrever o capítulo zero dessa obra, que marca um momento disruptivo no zeitgeist do empreendedorismo nacional, lastreando com Ciência e Experiência pessoal e profissional, o lidar com a Felicidade.
  
Peculiar, como o fundador da Escola da Vida, o convite a escrever o capítulo zero, não veio com desperdício de palavras que justificassem por que o Zero e não o capítulo um. De fato, mantemos nas entrelinhas o entendimento autêntico, que se faz tão presente nessa escola, que referencia a própria vida.
 
Contudo, confesso que logo me lembrei numa experiência sincrônica, do best-seller do co-fundador do PayPal , Peter Thiel chamado “De Zero a Um” . O livro que nasceu das notas do caderno de um aluno do autor, ao ministrar um curso de empreendedorismo em Stanford, parte da premissa de que o progresso como humanidade, pode se dar de duas formas:
 
- Por meio do progresso horizontal, que significa copiar e melhorar o que já funciona (ir de 1 a n), ou
 
-Por meio do progresso vertical, esse mais difícil de se imaginar, que significa criar algo (ir de 0 a 1).
 
Por exemplo, construir um avião maior, mais rápido, e mais econômico é progresso horizontal. Fazer uma bugiganga de madeira e de pano voar seria progresso vertical:
 
“o paradoxo de ensinar empreendedorismo é que não há uma só fórmula. Como cada inovação é original e única, nenhuma autoridade consegue prescrever em termos concretos, como ser inovador”. (P.Thiel)
 
Viver, aprender, ser feliz e empreender, são vetores positivos verticais, e não prescrevem.





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